A nutrição do
Mogno Africano (Khaya ivorensis) é a referência mínima necessária para garantir
eficiência na utilização de fertilizantes e, sobretudo garantir bom desempenho
da floresta.
Este assunto ainda é pouco explorado porque a espécie não é muito estudada e sobretudo devido a super adubação que vem sendo realizada nos plantios. Os técnicos que prestam assistência nesses plantios, nem sempre dispões de tempo, estrutura ou conhecimento necessário para criar suas tabelas de exigência nutricionais.
Sabendo da importância desse conhecimento, realizei meus próprios estudos a fim de desenvolver para o meu dia a dia as referências que preciso para realizar analise de estado nutricional e receituário para fertilização de florestas implantadas e a serem implantada.
Os estudos foram iniciados pela realização de análise foliar das plantas de todas as florestas que eu tinha acesso.
As analises foliar tiveram objetivo de conhecer a concentração ótima dos nutrientes dentro das plantas. O padrão para a coleta das folhas foi estabelecido da seguinte forma:
O quarto par de folíolos da terceira folha madura considerando sentido descendente. O folíolos não podiam ter sinais de ataque de fungos ou de insetos.
Para cada 10 hectares foi coletada uma amostra de uma planta que tinham desenvolvimento ótimo. Juntando todas as amostras formou-se então uma amostra composta que foi enviada para laboratório e gerou um resultado da floresta.
A análise dos dados resultou em uma tabela de concentração de nutrientes na planta:
Este assunto ainda é pouco explorado porque a espécie não é muito estudada e sobretudo devido a super adubação que vem sendo realizada nos plantios. Os técnicos que prestam assistência nesses plantios, nem sempre dispões de tempo, estrutura ou conhecimento necessário para criar suas tabelas de exigência nutricionais.
Sabendo da importância desse conhecimento, realizei meus próprios estudos a fim de desenvolver para o meu dia a dia as referências que preciso para realizar analise de estado nutricional e receituário para fertilização de florestas implantadas e a serem implantada.
Os estudos foram iniciados pela realização de análise foliar das plantas de todas as florestas que eu tinha acesso.
As analises foliar tiveram objetivo de conhecer a concentração ótima dos nutrientes dentro das plantas. O padrão para a coleta das folhas foi estabelecido da seguinte forma:
O quarto par de folíolos da terceira folha madura considerando sentido descendente. O folíolos não podiam ter sinais de ataque de fungos ou de insetos.
Para cada 10 hectares foi coletada uma amostra de uma planta que tinham desenvolvimento ótimo. Juntando todas as amostras formou-se então uma amostra composta que foi enviada para laboratório e gerou um resultado da floresta.
A análise dos dados resultou em uma tabela de concentração de nutrientes na planta:
Esta tabela possibilitou por exemplo: realizar analise foliar em um plantio e verificar se o fornecimento de nutrientes pelo solo está normal. Com essa análise tornou-se possível inferir de modo rápido e seguro se o mau desenvolvimento de uma floresta em questão tem relação com o estado nutricional, ou se é causado por outro agente tal como uma pragas ou condições climáticas. É possível também verificar qual nutriente ou quais nutrientes estão em falta, e assim realizar a fertilização apenas destes e não de todos. Fato esse que normalmente ocorre quando não se sabe o que está faltando para a planta. Essa prática gera desperdício de recursos investidos em fertilizante e também aumenta o desequilíbrio para as plantas causando ainda mais distúrbios metabólicos.
Nem sempre o que tem na planta é um reflexo do que tem no solo, por isso não significa que colocar um nutriente que está em falta no solo significa que a planta irá absorve-lo, pois todo nutriente tem uma dinâmica no solo que vais desde a lixiviação, concorrência por sítio de absorção e fixação nos colóides do solo. Portando as analises foliares sozinhas não são base para definição de necessidade de adubação. Essas reações que ocorrem no solo não são sistemáticas, isso é cada solo tem sua características que dependem da textura do solo, acidez, histórico de correção e fertilização. Por isso é muito importante o auxilio de um profissional capacitado para definição do manejo adequado.
A produção de uma tabela de concentração de nutrientes adequada no solo para garantir o bom desenvolvimento de uma floresta de Mogno Africano não é recomendado, pois a fertilização seria hipotética para toda a área o que tornaria o custo muito alto. Além disso existem as particularidades de cada solo.
Sendo assim o que é recomendável para a maioria dos solos brasileiros, que são solos pobres e ácidos e com excelente estrutura física é realizar uma boa correção de solo. A correção de solo facilitará a absorção dos nutrientes fornecidos pela adubação química e irá eliminar elementos tóxicos tais como o Ferro e Alumínio.
Os cálculos para aplicação de calcário devem levar em consideração a saturação de base de 70% e a eliminação do alumínio na solução do solo. Se as recomendações forem realizada nesse sentido e se as recomendações forem bem executadas, o desempenho da floresta será facilitado e resultará em economias futuras em fertilizante e corretivos.
A concentração ideal de cada nutriente dependerá então das características de cada solo. As referencias a serem utilizadas são as contidas na literatura que levam em consideração as características de textura do solo.
Ótimo texto, valeu Claudimar!
ResponderExcluirEng. Ftal Marcos Paulo, Tomé-Açu/PA